O Estado pode ressocializar, criar a cultura do sucesso social e não do fracasso da Juventude em Conflito com a Lei

Abstract

Ao desenvolver uma narrativa histórico social das décadas de 90,  percebe-se que os governos no Brasil e no Rio não financiava, e nem tinha uma estratégia para as massas pobres e negras, onde  começa a implementação de políticas sociais, pela redemocratização e a nova constituição federal, e refletia nos indicadores negativos nas instituições sócio-educativas, que na época era a Ex- FUNABEM  no Rio de Janeiro. Ao construir um estado de direito para todos: “Direito de todos e Dever do estado”, logo depois as comunidades pobres avançam em mobilizações nas comunidades e nos movimentos sindicais e populares, que vão desenvolvendo ações políticas pela contra reforma do estado, que vai culmina  no Estatuto da Criança e Adolescente no Brasil (ECA), e na esperança de que as instituições sócio-educacionais poderiam melhor atender jovens em conflito com Lei, e sejam descentralizadas pela superlotação e construiu-se ação-pedagógica, e não o controle social policial e de punição. Surge o em 1993 o DEGASE para reestruturar as relações sócio-educativas fechadas ou na semi-liberdade,  aplicam medidas sócio-educativas com o horizonte de um estado de direito social, nos fins da década de 90 e construindo o retorno dessas crianças ao seus lares e familiares ou adoções. O retorno  aos seus bairros sempre era traumáticas e com uma relação de apartamento social e num processo de Devir junto a sociedade civil organizada, e  emancipação desses jovens em conflito com a Lei.